Todos estamos sentindo os (fortes) impactos do COVID-19 aqui no Brasil, os efeitos na rotina pessoal e na vida profissional. Ainda é difícil imaginar o que está por vir, as consequências do pós-pandemia e como será o tão falado ‘novo normal’ no país. Todos os segmentos foram afetados e na comunicação não foi diferente.
Temos um braço muito forte no segmento esportivo aqui na MPC Rio, é a expertise da agência, que completa 20 anos em 2021. E o mercado, que já vivia em um cenário complicado, de uma crise que vem piorando a cada ano, foi atropelado pela pandemia, impondo barreiras, dificuldades e incertezas. E pensar que sediamos Copa do Mundo FIFA (2014) e Jogos Olímpicos (2016) ‘ontem’...
Desafios nos movem. Situações de emergência aceleram processos. Mais do que nunca, foi preciso focar em estratégia e abusar da criatividade, entendendo as expectativas dos clientes e atendendo demandas da mídia. Isso tudo em home office...
A estratégia saiu rápido do papel, de forma eficiente, não havia esportes (e como ficar sem a ação e a emoção do esporte?), mas havia oportunidades para clientes e mídia. O home office criou uma agenda diferente, adequando horários e uma ‘informalidade’ extremamente saudável. Atletas, equipes, marcas, executivos e jornalistas... a pandemia nos aproximou mesmo com a distância física graças a tantos recursos digitais disponíveis. Era a nova maneira de operar.
Um hub de conteúdo. Ampliamos a oferta de canais, produtos audiovisuais e serviços. A mídia também se adaptou. Por mais de 100 dias - e seguimos com restrições e produções remotas -, construímos uma relação ainda mais forte com a imprensa, estabelecendo parcerias organicamente, apoiando iniciativas e reforçando valores como respeito e credibilidade.
O momento é de reflexões, sim, mas também de aprendizados. Impossível sair dessa pandemia sem rever alguns conceitos. ‘Comunicação é a arte de ser entendido’, disse o inglês Peter Ustinov.
Vamos sair da pandemia com a certeza de que nos fizemos entender.
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